Garriga de Menezes

A importância da educação socioemocional na adolescência

A adolescência é uma fase de grandes transformações: corporais, hormonais, psicológicas, sociais… Ou seja, é uma revolução na vida de todo ser humano! Trata-se de uma grande transição da infância para a vida adulta, que requer grandes adaptações. Segundo estudos atuais da neurociência, essa fase vai dos 10 aos 24 anos e trata-se do momento de se diferenciar dos pais, consolidar sua autoestima, desabrochar a sexualidade, escolher a carreira, entre outros desafios. E as competências socioemocionais são ferramentas essenciais para os jovens lidarem consigo, com as pessoas e com o mundo. Você já ouviu falar sobre isso?

As competências socioemocionais (sociais + emocionais) são conhecidas como um conjunto de habilidades, valores e comportamentos para lidar com as próprias emoções, se relacionar, alcançar objetivos e metas de vida e tomar decisões com responsabilidade. Entre elas estão: autoconhecimento, autorregulação, empatia, sociabilidade, colaboração, resiliência, respeito à diversidade, liderança, tomadas de decisão e resolução de problemas. Elas são utilizadas diariamente em diversas situações da vida e fazem parte do desenvolvimento e da formação integral de todo ser humano.

Estudos mostram que o desenvolvimento das competências socioemocionais ajuda as pessoas a serem mais felizes, ter sucesso profissional e conviver melhor em sociedade. Uma pesquisa realizada pelo Casel (Collaborative for Academic, Social and Emotional Learning), em 2011, reuniu diversos pesquisadores ao redor do mundo para avaliar o impacto de programas de habilidades socioemocionais na vida de 270 mil estudantes. A pesquisa constatou que boas práticas incidiram não apenas na diminuição da possibilidade do surgimento de transtornos psiquiátricos, como também na melhora em média de 11% no desempenho acadêmico. Além da vontade de aprender coisas novas, maior comprometimento escolar e diminuição do bullying.

Por tratar-se de um ser social por essência, o homem precisa desenvolver as habilidades sociais e emocionais para viver em sociedade, construindo relações mais saudáveis. E a família e a escola têm um papel muito importante em todo esse processo, podendo ajudar o adolescente de hoje a ser um adulto incrível e um valorizado profissional no futuro. Muitas pessoas pensam que essas habilidades são inatas, mas já está comprovado que elas podem ser desenvolvidas, treinadas e aperfeiçoadas ao longo da vida. Por isso, as escolas já estão ensinando, através de programas de educação socioemocional, como o Garriga de Menezes.

Já a família pode ajudar a criança a desenvolver suas habilidades socioemocionais de diversas maneiras, como conversando com ela sobre seus sentimentos, emoções e comportamentos para mostrar as possíveis consequências de cada uma de suas atitudes e dando exemplo, pois boa parte dos traços psicológicos e comportamentais assimilados na fase infantojuvenil se dá por meio da observação e da imitação.

 

Julia Bittencourt – Psicóloga e Orientadora Educacional do Fundamental II

Fernanda Garriga – Pedagoga e Orientadora Educacional do Fundamental II

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