Oficina do Percurso. As novas experimentações em artes do Maternal I
As atividades de artes fazem parte da rotina das crianças do Maternal. São muitas atividades sem limitar...
As mudanças no estilo de vida da população têm refletido de maneira negativa nos seus hábitos alimentares. Em consequência, a incidência de doenças crônicas como obesidade, diabetes, hipertensão e distúrbios cardiovasculares vem aumentando de forma alarmante. As crianças e os adolescentes são os mais suscetíveis a todo esse processo pois, desde pequenos, vivem em uma cultura de excesso de alimentos e pouca atividade física.
Uma forma de reverter esse quadro é através da educação alimentar e nutricional. Como as crianças passam, em média, 25 horas semanais no ambiente escolar (ou quase o dobro disso no caso das que ficam em período integral), muitas escolas têm atribuído mais importância ao tema, com o objetivo de promover hábitos alimentares saudáveis.
Se antes os pais baseavam suas escolhas avaliando apenas o currículo escolar de uma instituição, hoje essa análise vai muito mais além e envolve, também, a questão da alimentação. Muitos alunos chegam a fazer todas as refeições na escola, do café da manhã ao jantar, passando pelo lanchinhos. Por isso, é fundamental que os pais avaliem como a escola dos filhos tratam essa questão.
A alimentação saudável é a ingestão de, principalmente, alimentos naturais em nossas refeições diárias. Ela é nutricionalmente suficiente, adequada, completa e composta por uma grande variedade de alimentos. A alimentação saudável cobre nossas necessidades biológicas básicas, permite que nosso corpo funcione com normalidade e previne ou reduz o risco de desenvolver diversas doenças a curto, médio e longo prazo.
Há alguns anos a Organização Mundial de Saúde (OMS) vem manifestando uma enorme preocupação com as questões relativas a consumos alimentares da população sobretudo dos jovens. De fato, o paradigma da saúde mudou: a sobrenutrição passou a ser alvo de uma atenção tão grande quanto a subnutrição. Atualmente, a OMS reconhece que a obesidade apresenta uma prevalência superior à desnutrição e às doenças infecciosas e define a obesidade como a epidemia do Séc. XXI.
As escolas são espaços educativos e devem criar cenários que valorizem uma alimentação saudável, não só através dos conteúdos curriculares mas, também, através da oferta de alimentos adequados no meio escolar. Assim, as crianças e adolescentes serão progressivamente, capacitados a fazer escolhas mais saudáveis.
Apesar da família ser a principal responsável pela alimentação das crianças, a escola também pode ajudar bastante nesta questão. Ela tem como desafio estimular os alunos para que ampliem e melhorem seus hábitos alimentares e suas escolhas frente às diferentes opções de alimentos disponíveis.
A escola é considerada uma zona de desenvolvimento para uma boa educação nutricional, já que atende as crianças na etapa em que seus hábitos estão sendo formados. A instituição também proporciona um ambiente onde as crianças se desenvolvem, através da interação com outros alunos e com adultos, como professores, diretores e outros funcionários.
O conhecimento que os alunos adquirem também chegam as famílias e podem se transformar em um canal para a participação da comunidade em geral.
Promover a educação alimentar através das escolas pode criar benefícios que se estenderão muito além das salas de aula e poderão melhorar a saúde e o bem estar nutricional de muitas pessoas.