
Resultados 1º Exame de Qualificação UERJ
Os alunos do Ensino Médio do Garriga alcançaram ótimos resultados na 1ª fase do vestibular 2017...
Você sabia que para seu filho se tornar uma pessoa segura e feliz é preciso ajudá-lo a construir e desenvolver sua autoestima positivamente desde bem pequeno?
Muitos pais têm dúvidas sobre como criar filhos seguros, autônomos e autoconfiantes. Mas, muitas vezes, não se dão conta de que para isso é preciso uma boa autoestima. Esta é desenvolvida e construída no dia a dia e os pais (ou os principais cuidadores) têm um papel fundamental.
Quando a mãe motiva o filho a fazer algo novo, como calçar o tênis sozinho, ou o pai mostra que confia nele para o desempenho de alguma atividade, como fazer uma tarefa de casa, a autoestima é regada e cultivada. Assim, as crianças se sentem encorajadas e aceitas, tornando-se mais confiantes. Além disso, quando os pais ouvem seus filhos, mostrando que seus sentimentos e pensamentos têm importância, as crianças se sentem mais valorizadas.
Por outro lado, quando os pais desencorajam os pequenos, dizem o tempo todo que não vão conseguir realizar algo, que uma determinada coisa não está boa ou que ele não é capaz – ou até mesmo quando fazem algo em seu lugar ou afirmam que “criança não tem opinião”, a autoestima de seus filhos vai sendo tolhida.
Imagine uma criança que ouve diariamente: “Você não pode fazer seu dever sozinho porque você é muito desatento!”, “Não sobe aí porque você vai cair e se machucar” ou “Sua irmã na sua idade já conseguia fazer isso. Como você ainda não consegue?”. O resultado vai ser uma pessoa insegura, sem iniciativa e com sentimento de inferioridade.
No dicionário, autoestima significa “qualidade de quem se valoriza, se contenta com seu modo de ser e demonstra, consequentemente, confiança em seus atos e julgamentos”. Ou seja, quem tem uma boa autoestima confia em si próprio, acredita que suas iniciativas e sonhos vão dar certo e se relaciona com os outros com mais facilidade.
Já uma pessoa com baixa autoestima sofre por se considerar inadequada e por não se sentir amada. Além disso, tende a se sentir desamparada, a ter uma grande necessidade de agradar os outros e não confiar em si mesma, aumentando seus medos, ansiedades, rejeições e inseguranças.
Portanto, antes de minar a capacidade do seu filho ou deixar a superproteção falar mais alto, permita que ele descubra coisas novas, explore o mundo e acredite em si. Valorize seus sentimentos, suas opiniões e seus sonhos, mostre que confia nele e que sabe o quanto ele é capaz. Dê muito amor, converse, passe tempo com ele. Tudo isso vai levar seu filho a se desenvolver de forma saudável, autônoma, segura e, o mais importante, feliz!
Por
Tania Bastos – Supervisora Pedagógica do Fundamental II
Julia Bittencourt – Orientadora Educacional do Fundamental II