Investigar, explorar, analisar e refletir. 2º ano observa o meio ambiente
Dando continuidade ao projeto de Educação Ambiental, os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental participaram...
Você sabia que para seu filho se tornar uma pessoa segura e feliz é preciso ajudá-lo a construir e desenvolver sua autoestima positivamente desde bem pequeno?
Muitos pais têm dúvidas sobre como criar filhos seguros, autônomos e autoconfiantes. Mas, muitas vezes, não se dão conta de que para isso é preciso uma boa autoestima. Esta é desenvolvida e construída no dia a dia e os pais (ou os principais cuidadores) têm um papel fundamental.
Quando a mãe motiva o filho a fazer algo novo, como calçar o tênis sozinho, ou o pai mostra que confia nele para o desempenho de alguma atividade, como fazer uma tarefa de casa, a autoestima é regada e cultivada. Assim, as crianças se sentem encorajadas e aceitas, tornando-se mais confiantes. Além disso, quando os pais ouvem seus filhos, mostrando que seus sentimentos e pensamentos têm importância, as crianças se sentem mais valorizadas.
Por outro lado, quando os pais desencorajam os pequenos, dizem o tempo todo que não vão conseguir realizar algo, que uma determinada coisa não está boa ou que ele não é capaz – ou até mesmo quando fazem algo em seu lugar ou afirmam que “criança não tem opinião”, a autoestima de seus filhos vai sendo tolhida.
Imagine uma criança que ouve diariamente: “Você não pode fazer seu dever sozinho porque você é muito desatento!”, “Não sobe aí porque você vai cair e se machucar” ou “Sua irmã na sua idade já conseguia fazer isso. Como você ainda não consegue?”. O resultado vai ser uma pessoa insegura, sem iniciativa e com sentimento de inferioridade.
No dicionário, autoestima significa “qualidade de quem se valoriza, se contenta com seu modo de ser e demonstra, consequentemente, confiança em seus atos e julgamentos”. Ou seja, quem tem uma boa autoestima confia em si próprio, acredita que suas iniciativas e sonhos vão dar certo e se relaciona com os outros com mais facilidade.
Já uma pessoa com baixa autoestima sofre por se considerar inadequada e por não se sentir amada. Além disso, tende a se sentir desamparada, a ter uma grande necessidade de agradar os outros e não confiar em si mesma, aumentando seus medos, ansiedades, rejeições e inseguranças.
Portanto, antes de minar a capacidade do seu filho ou deixar a superproteção falar mais alto, permita que ele descubra coisas novas, explore o mundo e acredite em si. Valorize seus sentimentos, suas opiniões e seus sonhos, mostre que confia nele e que sabe o quanto ele é capaz. Dê muito amor, converse, passe tempo com ele. Tudo isso vai levar seu filho a se desenvolver de forma saudável, autônoma, segura e, o mais importante, feliz!
Por
Tania Bastos – Supervisora Pedagógica do Fundamental II
Julia Bittencourt – Orientadora Educacional do Fundamental II