Garriga de Menezes

Meu filho não é mal educado

Por que educar os filhos parece tão difícil?

 

É comum que pais vivam com uma dúvida pairando constantemente no ar: “como entender meu filho?”. É sabido que cada fase tem suas particularidades e julgar se seu filho está se desenvolvendo corretamente, um dos maiores desafios. Os pais tendem a comparar as crianças e ansiar pelos primeiros passos e palavras, mas se esquecem de que cada bebê é único e, assim como nós que temos facilidade para aprender algumas coisas e dificuldades com outras, eles também terão tempos diferentes.

Existe uma maneira “correta” para criar?

 

O desenvolvimento infantil leva pais e mães a procurar por brinquedos educativos, uma alimentação saudável e uma escola adequada. Mas, acima de tudo, gera-se uma expectativa sobre como educar os filhos, e cada vez parece que fica mais difícil criar da maneira como foi idealizado. Hoje em dia, as opções são tantas que ter um filho parece ser muito mais complicado do que de fato é. A crescente importância da tecnologia no nosso dia a dia e o bullying são apenas alguns exemplos de problemas que costumam tirar o sono dos pais.

Filhos não têm manual de instrução e educar é transmitir valores e não realizar todos os desejos das crianças; aprender a dizer “não” é, muitas vezes, mais difícil para os adultos. Parando para analisar, a maneira como a criança é ensinada nos primeiros anos de vida impacta diretamente no adulto que ela será no futuro. Se dizemos a elas que fazem tudo errado e que são incapazes, estamos gerando adultos hesitantes e infelizes. Todavia, se afirmamos que nossos filhos são especiais e os tratamos com amor e respeito, teremos pessoas capazes de usar seu potencial para mudar a realidade em que vivemos.

Compreendendo seu filho

 

A Clínica Tavistock de Londres surgiu para tratar aqueles que tiveram suas vidas dilaceradas pela Primeira Guerra Mundial, entretanto, atualmente eles se propõem a ajudar pessoas de todas as idades, especialmente pais que têm dúvidas sobre como educar os pequenos. Há quase 100 anos cuidando de gente, os pesquisadores da Tavistock são os responsáveis pela coleção de livros “Compreendendo seu filho”, que vai da fase bebê até a adolescência. Os livros procuram responder aos principais questionamentos de mães, pais, avós e amigos da família sobre o desenvolvimento da mente e da personalidade de uma criança em uma linguagem acessível.

Conheça melhor as características de cada fase da criança no texto abaixo:

CONHECENDO SEU FILHO DE 2/3 ANOS

 

• Pode falar com fluência, manter uma conversa, ter opiniões e fazer muitas perguntas;
Absorve as coisas o tempo todo e escuta tudo que acontece ao seu redor;
Descobre a palavra “NÃO”;
Muda de humor de forma rápida e dramática;
Os sentimentos são intensos (pirraça e acessos de raiva);
Testa os limites do adulto;
Precisa saber o que é real e o que é “faz de conta” (medos e pesadelos);
Quer ser independente (gosta de executar pequenas tarefas, se sente capaz);
Precisa de pessoas que deixem os limites claros;
• Testa os limites do adulto.

 

CONHECENDO SEU FILHO DE 4/5 ANOS

 

• Quer ser independente (gosta de saber que é capaz de realizar pequenas tarefas);
Precisa de pessoas que deixem os limites claros;
Testa os limites do adulto;
Pode aparecer o ato da masturbação;
Compara a forma de agir da escola com a dos pais;
• Meninos e meninas costumam brincar juntos;
Gosta de competir;
Seu filho de 5 anos estará olhando para você em seu papel de adulto, como parte do processo de crescimento.

 

CONHECENDO SEU FILHO DE 5/6 ANOS

 

• É importante haver uma mesma linguagem entre família e escola para que a criança observe uma parceria;
Precisa frequentemente ser lembrada sobre as regras;
Começa a explorar seu corpo, sendo apenas uma curiosidade;
Meninos e meninas costumam brincar juntos;
A rotina de estudo é necessária;
Já adquiriu um certo grau de independência (come, se veste e vai ao banheiro sozinha);
Vocabulário fluente, geralmente com articulação correta;
Expressa seus sentimentos, gosta de inventar suas próprias histórias;
Pensa antes de falar e demonstra maior concentração em suas atividades individuais;
Começa a distinguir o real do imaginário.

 

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